sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O “CALA A BOCA” DOS DONOS ECTOPLASMAS DO JATINHO FANTASMA

Autor: Fernando Brito
A Folha de hoje publica matéria que é uma espécie de “Prêmio Esso” da hipocrisia jornalística.
Anuncia que “advogados” dos empresários João Paulo Lyra e Apolo Vieira Santana estariam procurando os proprietários dos imóveis destruídos ou danificados pela queda do avião para fazer acordos de indenização ex-judiciais.
Naturalmente, claro, com “cláusula de confidencialidade” e renúncia a pedidos outros na Justiça, como faria qualquer advogado.
O famoso “cala a boca”, que aquelas famílias – sem casa e com prejuízos imensos para quem tem muito pouco- talvez não tenham mesmo como recusar.
Que o papel de ambos os empresários, um punido por omissão de transações cambiais e outro processado por contrabando, seja este, paciência.
Mas não o do jornal.
Como é que a Folha conversa com o advogado dos dois e não manifesta o interesse em ouvi-los pessoalmente, nem que seja para ouvir uma recusa?
“A Folha pediu ao advogado para conversar com os donos do avião, mas ele recusou-se a fazer o contato com os empresários”.
Era o mínimo de satisfação aos leitores.
Até porque a empresa de Apolo, a Bandeirantes de Pneus, divulgou nota oficial dizendo que o avião não era seu.

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