Por Miguel do Rosário,
Lula e Dilma apanham da mídia desde o dia em que pisaram no
Palácio do Planalto.
As redes sociais estão abarrotadas de todo o tipo de
baixaria contra a presidenta. Há, inclusive, ameaças de morte.
A Folha deu cartaz a um sujeito que divulgava montagens
fotográficas em que Dilma aparecia sob a mira de uma arma. Publicou matéria
positiva sobre ele na edição impressa e o pôs na TV Folha, em programa exibido
na tv aberta.
Uma empresa de São Paulo patrocinou a distribuição de
cartilhas anti-Dilma na porta do Itaquerão, no dia da abertura da Copa do
Mundo.
No Estádio, milhares de pessoas, em especial aquelas
situadas nas áreas VIP, vaiaram Dilma e a mandaram tomar no cú.
Blogueiros da Veja fazem, há anos, campanhas de baixíssimo
nível contra a presidenta.
Você nunca viu a presidenta, em momento algum, reclamar de
nada.
Você nunca a viu dizer que a estão “perseguindo”.
Os blogs que a apoiam, sim. Reclamam e protestam
frequentemente contra o tratamento da mídia.
A presidenta, porém, se mantém altiva e firme.
Saiu há pouco uma nova abordagem do Manchetômetro,
comparando o que se dizia do presidente FHC em 1998, e o que se diz da
presidenta, hoje.
A abordagem é uma resposta a acusações de críticos do
manchetômetro, segundo os quais à imprensa cabe a função de contra-poder, e,
portanto, a mídia fala mal da Dilma porque ela é presidenta.
Não é bem assim.
Em 1998, FHC era poder, era candidato a reeleição, e o
tratamento era outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário