Por: Fernando Brito
O inacreditável oportunismo de Aécio Neves diz que o governo
quer – e o país não precisa – de uma “Futebras”, como se fosse essa a forma que
o Estado brasileiro tem – e deve ter –
de intervir na imoralidade que – todo mundo sabe – campeia nos chamados
“negócios esportivos”.
E onde, claro, quem menos tem vantagens é a imensa maioria
dos jogadores.
A intervenção que o futebol brasileiro precisa é no controle
e fiscalização estatal sobre os imensos fluxos de dinheiro que ele proporciona,
embora os nossos clubes de futebol estejam – ou aleguem estar – sempre falidos
e a mendigar favores fiscais ao Estado.
Nem vamos falar deste escândalo atual sobre as fortunas
movimentadas por um agente da cartolagem da Fifa com os ingressos da Copa.
Temos a imensa sonegação fiscal da Globo na compra dos
direitos da Copa de 2002, devidamente abafada com a condenação de uma humilde
funcionária da Receita, que um belo dia, sem mais nem porquê, resolveu colocar
o processo numa sacola e fazê-lo desaparecer. CONTINUE LENDO
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