Autor: Fernando Brito
Blog Tijolaço
A Câmara dos Deputados, depois de dez mil anos, resolveu
aplicar uma “punição” ao deputado Carlos Alberto Leréia, tucano amigo e
favorecido do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Serão 90 dias de “suspensão”, como a um colegial traquinas.
Ao mesmo tempo, trava-se a polêmica em torno da renúncia do
deputado petista André Vargas, amigo e favorecido com uma viagem de lazer num
jatinho pelo doleiro Alberto Yousseff, que já deu este tipo de mimo a Álvaro
Dias, o arauto da moralidade tucana.
(Aliás, o empréstimo aéreo, noticiado pela Folha em 2001 e
jamais relembrado, foi denunciado pelo ex-secretário de Fazenda de Maringá
(PR), Luís Antônio Paolicchi, que apareceu morto num porta-malas de automóvel
há dois anos.)
Será que o deputado petista deve renunciar ao mandato, se
outros fazem o mesmo e contam com a benemerência dos seus pares e a da mídia?
Não seria o caso de ser com ele indulgente como se é com os
outros?
A resposta é não.
Por vários motivos, os maiores deles produzidos pelo próprio
André Vargas.
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