A repórter Júlia Duailibi publicou hoje, no Estadão, uma
matéria que, em outro país, seria um escândalo .
Trata de como o Governador do maior Estado do País está
“cozinhando” eleitoralmente a crise de abastecimento na sexta maior cidade do
mundo.
“O Palácio dos Bandeirantes já definiu a estratégia que irá
adotar caso haja rodízio de água, leia-se racionamento, antes da eleição de
outubro: colocará a Sabesp na linha de frente do processo, atraindo todos os
holofotes para a empresa, deixando na penumbra o governador Geraldo Alckmin
(PSDB), candidato à reeleição. Na prática, Dilma Pena, presidente da Sabesp,
dará a cara a tapa e assumirá todo o processo, principalmente de comunicação,
sobre o eventual rodízio: fará os pronunciamentos públicos, tocará as
campanhas, dará as entrevistas e declarações sobre o assunto. A política de
redução de danos pretende deixar o governador como coadjuvante. É uma tentativa
de evitar que, em plena campanha eleitoral, ele fique preso a uma pauta
extremamente negativa para quem quer mais quatro anos de mandato. “(…)
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