Em dois dias, partido sofre dois abalos: autorização para abertura de inquérito policial em São Paulo contra vereador Andrea Matarazzo, e renuncia de mandato parlamentar de ex-governador Eduardo Azeredo; casos devem se alongar durante ano eleitoral; relator Luís Roberto Barroso tende a não aceitar retirada do processo do chamado mensalão mineiro do âmbito do STF; investigações da polícia paulista devem manter ex-ministro tucano na berlinda; partido acostumado a atacar PT no campo da ética tem dois de seus próceres fragilizados nesse mesmo quesito
247 – Acostumado a distribuir chibatadas a cada fato
negativo envolvendo políticos do PT, o PSDB agora começa a perceber como é
estar na outra ponta do chicote. O partido levou duas estaladas seguidas, nas
quais entraram com sofrimentos para o noticiário político-policial dois de seus
quadros mais emblemáticos. O vereador Andrea Matarazzo, em São Paulo, e o
ex-governador Eduardo Azeredo, em Minas, subiram em definitivo para a berlinda
em pleno ano eleitoral.
O primeiro foi Andrea, como o vereador mais votado da
capital paulista é chamado dentro da cúpula do partido. Ele foi tesoureiro da
campanha de reeleição do então presidente Fernando Henrique após ter sido
secretário de Energia e presidente da Cesp no governo de Mario Covas em São
Paulo. Daquelas posições, Matarazzo será investigado, agora, em inquérito
policial exclusivo, por suspeita de envolvimento no escândalos de distribuição
de propinas e formação de cartel Alstom-Siemens. MAIS
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