A julgar pela opinião de colunistas alinhados com o PSDB, parece que sim; Geraldo Alckmin é tratado por eles como um candidato que, sem o apoio do PSB, não conseguirá chegar a lugar algum; primeiro, Eliane Cantanhêde afirmou que Marina Silva, ao desviar os socialistas do apoio ao tucano, trabalha para o PT; agora, Reinaldo Azevedo diz que os petistas estão rindo à-toa; ambos já consideram Alexandre Padilha, do PT, favorito; demonstrações de fraqueza e até de desespero não ajudam o governador, que ainda tem outros problemas para enfrentar, como a violência policial e o escândalo do metrô
SP 247 - O PSDB já trata o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, como favorito na disputa para o Palácio dos Bandeirantes, em 2014. E
as demonstrações de fraqueza interna partem de dois colunistas alinhados com o
tucanato paulista: Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, e Reinaldo Azevedo,
de Veja. Segundo os dois, a responsável por esse quadro seria a ex-senadora
Marina Silva, que, com seu veto à aliança entre PSB e PSDB na disputa estadual,
estaria ferindo de morte a candidatura de Alckmin.
Quem primeiro externou preocupação com os movimentos de
Marina Silva foi Eliane Cantanhêde na coluna "A tentação hegemônica",
de 3 de janeiro (leia aqui). Nela, afirmou que "ao pressionar Eduardo
Campos para se descolar da reeleição de Alckmin em São Paulo, Marina Silva
favorece diretamente o PT no principal Estado do país". "Caso
confirmado o fim da aliança com o PSB, Alckmin não só perde uma legenda como
ganha um adversário a mais", prosseguiu.
Alckmin sentiu o baque e fez uma oferta gorda a Eduardo Campos:
a vaga de vice, na sua chapa, ao PSB. No entanto, apesar disso, Campos se
manteve firme ao lado de Marina – e espera, como contrapartida, que ela seja
sua vice em 2014.
Com a quase confirmação de que o PSDB não terá o apoio do
PSB em São Paulo, veio um novo sinal de fraqueza. Desta vez, foi Reinaldo
Azevedo, quem, hoje, afirmou que o PT está "rindo à-toa" com os
movimentos de Marina Silva (leia aqui). Reinaldo também trata Padilha como
favorito, uma vez que, num segundo turno contra um enfraquecido Alckmin, teria
o apoio de Gilberto Kassab, do PSD, e de Paulo Skaf, do PMDB.
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