domingo, 10 de novembro de 2013

SERRA E A INSENSATEZ DA MÍDIA


Momento 1 - explodem os casos Asltom e da máfia dos fiscais da Prefeitura. Entram na linha de fogo dois lugares-tenentes do esquema Serra: Andrea Matarazzo e o ex-Secretário das Finanças do município Mauro Ricardo. O caso de agrava quando se conatata que a controladoria do município abriu inquérito contra a máfia e Mauro Ricardo engavetou sob a alegação de que as denúncias anônimas não traziam provas. A fogueira esquenta.

Momento 2 - acuado, Serra amarela e dá entrevista à Folha interrompendo momentaneamente a retórica da radicalização. Mostra-se o mais cordato e democrático dos brasileiros e o mais solidário dos tucanos, disponível até para apoiar Aécio Neves.

Momento 3 - aí, a cobertura da mídia corrige a inconfidência inicial e, apesar de Mauro Ricardo já ter admitido publicamente ter sido responsável pelo arquivamento das investigações, são divulgadas apenas grampos no qual o acusado menciona Kassab. E o fogo de encontro afasta a fogueira que ameaçava se alastrar sobre o esquema Serra,

Momento 4 - sentindo que mais uma vez a cobertura consegue desviar o foco dele, Serra recobra a agressividade e volta a acusar o PSDB de leniente como oposição. Não passou nenhuma semana depois do ato de contrição.


Não sei até quando a velha mídia vai sustentar esse jogo de cena de ignorar o histórico de Serra. Há um conjunto de investigações que ganhou dinâmica própria e um volume expressivo de informações disponíveis sobre a atuação do esquema Serra desde seus tempos de Secretário do Planejamento de Montoro.

É questão de tempo para se desfazer a blindagem.

Quando a barragem explodir, como irão se explicar para seus leitores.

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