terça-feira, 8 de outubro de 2013

NAS COSTAS DE UM JACARÉ...

8 de outubro de 2013 | 12:22

A repórter Natuza Nery, da Folha, publica hoje uma inteligente e bem-humorada análise da sucessão presidencial, chamando a atenção para a originalíssima situação de cada candidato, hoje, ter um apoiador – o presumível apoiador – com potencial eleitoral maior do que o dele próprio.
Dilma tem Lula. Ressalve-se que, neste caso, a situação tem boas diferenças das demais. Lula fez Dilma existir como candidata e, nestes três anos quase de Governo não se viu uma divergência pública entre ambos, ao contrário. O ex-presidente, em todas as oportunidades, tem reafirmado ser “cabo eleitoral” da Presidenta e é até muito menos econômico que ela nas declarações eleitorais, até porque ela, como governante, se obriga a maior resguardo verbal.
Eduardo Campos, agora, tem Marina Silva. Com o dobro e até o triplo das intenções de voto do pernambucano, a tentação de “porque não o inverso?” será um fantasma permanente nesta geléia que reúne personagens tão distintos como Ronaldo Caiado, Jorge Bornhausen, Luiza Erundina e Alfredo Sirkis.
E Aécio Neves “tem” José Serra, que abriu o olho, mostrou os dentes e depois voltou a ficar imóvel, esperando para ver.

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