Em conversa cheia de emoção, camareira admite: 'Se me deixei iludir, foi porque não tive a sua coragem pra suportar a dor de uma separação. Fui covarde, pai'
Seu Afonso (Milton Gonçalves) já perdoou Isabel, mas isso não basta para que sua felicidade seja completa. Ele quer ter a filha e o neto por perto, e para isso vai até o Teatro Alheira para fazer o convite a Isabel (Camila Pitanga).
“Ontem eu pensei tanto em você, no modo como sempre ajeitou tudo na nossa vida, no tanto que sempre me encheu de orgulho... E aí, quando te vi trabalhando com essa barriga, ganhando seu sustento honestamente...”.
sabel fica orgulhosa com o elogio do pai e retribui: “Eu nunca deixaria de viver honestamente, pai. Não foi isso que o senhor me ensinou”. Mas seu Afonso não para por aí: “Você lembra tanto sua mãe, ela era clarinha que nem você. Você era tão criança quando ela morreu! E eu... um escravo, imaginando o que fazer com aquela pessoinha que me olhava com aqueles olhões brilhantes, que botava a mãozinha na minha quando eu chorava de desespero”.
Emocionada, Isabel reforça sua admiração pelo pai: “O senhor fez o melhor. O senhor nunca falhou comigo. E se eu errei, me deixei iludir, foi porque não tive a sua coragem pra suportar a dor de uma separação. Eu fui covarde, pai”.
Mas Afonso não deixa a filha carregar a culpa sozinha: “Eu também fui. Não tive a coragem de te acolher com medo do que os outros iam pensar de mim. Mas agora eu sei, ninguém nesse mundo tem mais valor do que você, filha. Por isso, eu quero você e meu neto junto de mim, pro resto da vida. Volta pra casa, vem viver comigo outra vez”
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