quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O PODER DE UMA PALAVRA


Leonardo Attuch



Durante sete anos o Brasil esteve hipnotizado pelo termo “mensalão”, que, na verdade, foi apenas uma figura retórica criada por Roberto Jefferson


Ao falar recentemente sobre o caso, Jefferson também negou a existência do chamado “mensalão”. Mas disse que a palavra, uma mera figura retórica, foi útil para que, independentemente do desfecho jurídico, ele obtivesse a “vitória política” sobre seus adversários.

Agora, diante de todo o escarcéu criado por uma palavra ilusória, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, tomou uma decisão acertada. Orientou os assessores do STF a não mais tratar o julgamento desta semana como o do “mensalão”, mas sim como Ação Penal 470. Até porque algumas palavras condenam de antemão. E não cabe ao STF prejulgar ninguém. AQUI

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