Serra percorre favela de Heliópolis com Alckmin e,supresa, Gabeira, do PV de Marina
Algo de muito esquisito se passa na tesouraria da campanha de José Serra. A caixa registradora é incompatível com o "valor potencial" do candidato nas pesquisas.
A poucos dias da primeira prestação de contas ao TSE, um dos operadores de Serra informara ao repórter que a escrituração parcial giraria em torno dos R$ 15 milhões.
Nesta terça (3), o comitê de Serra informou ao tribunal uma coleta bem mais miúda: R$ 3,6 milhões.
Em termos monetários, Serra ficou aquém da rival Dilma Rousseff, que polariza com ele a disputa: R$ 11,6 milhões.
Pior: ficou atrás também de Marina Silva, cujo comitê reportou ao TSE uma arrecadação de R$ 4,65 milhões.
Durdante uma caminhada na favela paulistana de Heliópolis, Serra disse que o tamanho de seu caixa “preocupa”.
Mas enganchou na preocupação um comentário típico de quem não perdeu a calma: “Espero que os recursos entrem. Às vezes tem muito atraso nisso".
Os dados que o tucanato trouxe à luz contrastam com a generosidade do comitê de Serra e com o histórico das campanhas.
De acordo com as informações que correm nos subterrâneos, a campanha de Serra partilhou verbas com pelo menos dois comitês estaduais.
Um deles foi o de João Alves, candidato do DEM ao governo de Sergipe. O outro, o de Jarbas Vasconcelos, candidato do PMDB ao governo de Pernambuco.
De resto, as logomarcas que historicamente borrifam verbas na eleição costumam fazê-lo de forma equitativa. Não é habitual que "invistam" num único cesto.
Noves fora as finanças eleitorais, Serra se manifestou durante a caminhada sobre um tema que ferve no noticiário: o caos nos aeroportos.
"Dos 20 principais aeroportos do país, 19 estão em colapso. Na prática, nos últimos anos, não se fez nada...”
“...O que é preciso é usar aqueles recursos da Infraero. Mesmo aqueles que estão no Orçamento não estão sendo usados".
Serra não está errado no diagnóstico. A caos aeroportuário é coisa que nem o governo nega. Porém...
Porém, a crise que reteve passageiros nos salões de embarque nos últimos dias tem pouco a ver com esse flagelo. Decorre de desorganização da Gol.
De resto, chamou a atenção na peregrinação de Serra a presença de Fernando Gabeira (repare no canto esquerdo da foto lá do alto).
É certo que Gabeira disputa o governo do Rio coligado com três legendas que dão suporte a Serra: PSDB, DEM e PPS.
Mas também é certo que o PV, partido de Gabeira, tem uma candidata à Presidência, a senadora Marina Silva.
Não pega mal? "Não”, disse Gabeira. Segundo ele, Serra o convidou para ver na favela uma AME (Ambulatório Médico de Especialidades). “E eu estou vendo, não fica mal".
Então, tá!
Blog de Josias de Souza.
Algo de muito esquisito se passa na tesouraria da campanha de José Serra. A caixa registradora é incompatível com o "valor potencial" do candidato nas pesquisas.
A poucos dias da primeira prestação de contas ao TSE, um dos operadores de Serra informara ao repórter que a escrituração parcial giraria em torno dos R$ 15 milhões.
Nesta terça (3), o comitê de Serra informou ao tribunal uma coleta bem mais miúda: R$ 3,6 milhões.
Em termos monetários, Serra ficou aquém da rival Dilma Rousseff, que polariza com ele a disputa: R$ 11,6 milhões.
Pior: ficou atrás também de Marina Silva, cujo comitê reportou ao TSE uma arrecadação de R$ 4,65 milhões.
Durdante uma caminhada na favela paulistana de Heliópolis, Serra disse que o tamanho de seu caixa “preocupa”.
Mas enganchou na preocupação um comentário típico de quem não perdeu a calma: “Espero que os recursos entrem. Às vezes tem muito atraso nisso".
Os dados que o tucanato trouxe à luz contrastam com a generosidade do comitê de Serra e com o histórico das campanhas.
De acordo com as informações que correm nos subterrâneos, a campanha de Serra partilhou verbas com pelo menos dois comitês estaduais.
Um deles foi o de João Alves, candidato do DEM ao governo de Sergipe. O outro, o de Jarbas Vasconcelos, candidato do PMDB ao governo de Pernambuco.
De resto, as logomarcas que historicamente borrifam verbas na eleição costumam fazê-lo de forma equitativa. Não é habitual que "invistam" num único cesto.
Noves fora as finanças eleitorais, Serra se manifestou durante a caminhada sobre um tema que ferve no noticiário: o caos nos aeroportos.
"Dos 20 principais aeroportos do país, 19 estão em colapso. Na prática, nos últimos anos, não se fez nada...”
“...O que é preciso é usar aqueles recursos da Infraero. Mesmo aqueles que estão no Orçamento não estão sendo usados".
Serra não está errado no diagnóstico. A caos aeroportuário é coisa que nem o governo nega. Porém...
Porém, a crise que reteve passageiros nos salões de embarque nos últimos dias tem pouco a ver com esse flagelo. Decorre de desorganização da Gol.
De resto, chamou a atenção na peregrinação de Serra a presença de Fernando Gabeira (repare no canto esquerdo da foto lá do alto).
É certo que Gabeira disputa o governo do Rio coligado com três legendas que dão suporte a Serra: PSDB, DEM e PPS.
Mas também é certo que o PV, partido de Gabeira, tem uma candidata à Presidência, a senadora Marina Silva.
Não pega mal? "Não”, disse Gabeira. Segundo ele, Serra o convidou para ver na favela uma AME (Ambulatório Médico de Especialidades). “E eu estou vendo, não fica mal".
Então, tá!
Blog de Josias de Souza.
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